Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), na manhã deste domingo (12) a Polícia Civil e Técnica da Bahia iniciou o processo de reconstituição referente a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

Adriano foi morto no dia 9 de fevereiro deste ano, durante um confronto com policiais militares, na zona rural da cidade baiana de Esplanada.

Foto: Divulgação

De acordo com a SSP, as equipes irão refazer todo o percurso do dia do ocorrido. Os peritos criminais e técnicos analisarão dados dos depoimentos e repetirão os movimentos nos locais onde eles ocorreram. Ainda conforme explicou a SSP, cerca de 50 policiais participam da reprodução simulada.

Sobre a morte de Adriano

O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, que era conhecido como Capitão Adriano, foi alvo de um mandado de prisão expedido em janeiro do ano passado, e era considerado foragido até ser encontrado na cidade baiana.

Na ocasião em que ele foi morto, a SSP-BA disse que Adriano era suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes, em março de 2018. No entanto, o nome do miliciano não consta do inquérito que investiga a morte de Marielle e de Anderson.

Na época da morte do miliciano, a SSP-BA também afirmou que ele foi encontrado no imóvel por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP-BA. O imóvel é um sítio de um vereador do PSL de Esplanada.

Por fim, a SSP-BA relatou que, no momento do cumprimento do mandado de prisão, o miliciano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu.

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