A Polícia Civil iniciou as investigações sobre os ataques a estabelecimentos comerciais cometidos horas após um grupo anunciar paralisação da categoria. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), indícios apontam que as ações foram coordenadas para gerar sensação de insegurança.

Ainda segundo o órgão, já foram solicitadas perícias nas munições encontradas, imagens de câmeras da SSP e de segurança privadas. Equipes dos departamentos de Polícia Metropolitana (Depom) e de Inteligência Policial (DIP) também buscam testemunhas das ações de vandalismo.

“Não temos ocorrências desta natureza e, esta coincidência com os acontecimentos, logo depois do anúncio de greve, é determinante para o início das apurações”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino Brito.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) analisou, na manhã desta quarta-feira (9), projéteis usados em atos de vandalismo contra ônibus e estabelecimentos comerciais. Nos casos, com degradação de patrimônio privado, não houve furto ou roubo.

Imagens do sistema de videomonitoramento da SSP serão utilizadas pela Polícia Civil para identificar os autores.

“É notório que estas ações criminosas partiram de um mesmo grupo, que busca, a qualquer custo, causar pânico. Chegaremos aos responsáveis”, avisou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

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