No inquérito que apura a morte de William Augusto da Silva, que ocorreu na terça-feira (20), após ele sequestrar um ônibus e manter 37 pessoas reféns por quase quatro horas na Ponte Rio-Niterói, já foram ouvidas pela Polícia Civil cerca de 30 testemunhas. O inquérito também vai apurar se ele teve ajuda para organizar o sequestro.

William não tinha antecedentes criminais e, segundo a polícia, estava passando por um surto psicótico quando cometeu o crime.

“A Delegacia de Homicídios da Capital realizou perícia no local e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame de necrópsia. A arma que ele usava – aparentemente de brinquedo – também será periciada, assim como um taser [arma não-letal que utiliza impulsos elétricos para imobilizar pessoas] e outros objetos encontrados com William”, informou a Polícia Civil.

A Secretaria estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência foi ao IML para cobrir os custos do enterro, como foi anunciado pelo governo, mas a família negou o auxílio, afirmando que a avó de William tinha um plano funerário e optando por utilizá-lo.

O corpo de William foi liberado ao meio dia desta quarta-feira (21), e a família não divulgou o local do velório e do enterro.

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