Nas primeiras horas deste domingo (21), a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação contra três grupos extremistas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Os integrantes são investigados por milícia privada, ameaças e porte de armas. Durante a ação, policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), aprenderam fogos de artifício, anotações com planejamento de ações e discursos, cartazes, celulares, um facão, um cofre, e outros materiais destinados a manifestações.

A chácara está situada na região de Arniqueira, a cerca de 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes. Segundo informações da  Cecor, duas casas eram usadas para uma espécie de base de apoio dos grupos; lá, haviam ainda algumas barracas instaladas. O imóvel conta com câmeras de segurança que cobrem toda a sua extensão da localidade.

Foto: Reprodução / PCDF

Ainda segundo a polícia, a chefe de um dos grupos de extrema-direita, que estavam concentrados na chácara, é Sara Giromini. Ela está detida desde a semana passada, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, Moraes determinou a prisão de Sara como parte das investigações do inquérito, que foi aberto a pedido da Procuradoria Geral da República, e apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.

Um dos elementos que pesam contra o grupo de Giromini, é a movimentação pela captação de recursos, a partir de uma vaquinha online para financiar as ações. Na sexta-feira (19), Alexandre de Moraes prorrogou por mais cinco dias a prisão da extremista, com isso, ela permanece na Penitenciária Feminina de Brasília, popularmente conhecida como Colméia.

Ademais, além de Sara Giromini, outras cinco pessoas também tiveram a prisão provisória prorrogada pelo ministro, com base na investigação sobre atos antidemocráticos praticados em Brasília.

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