A Polícia Civil fez a primeira apreensão de oxi, na Bahia.
A ocorrência foi registrada em Itapetinga, município do Sudoeste Baiano, nesta terça-feira, 10.
A chamada “droga da morte” é uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem.
Ela consegue ser mais devastadora do que o crack e custa menos.
A apreensão foi feita quando agentes da delegacia de Macarani saíram em diligência, na tentativa de prender o responsável por furtar computadores na madrugada de segunda, 9, da escola municipal de Itabaí, distrito de Macarani.
Nas mãos do suspeito, o ex-presidiário Venícius Ribeiro Moura, 23 anos, também conhecido como Negão, foram encontrados 86 pinos e uma pedra de tamanho médio da droga.
Em depoimento, Venícius contou que comprou a substância com o dinheiro da venda do material furtado na escola, R$350.
Os computadores também foram recuperados pela polícia, das mãos dos compradores.
Um deles foi encontrado em uma Lan Hause.
Venícius Ribeiro Moura tem passagem pela polícia e já cumpriu pena no presidio de Jequié.
Oxi – Vendida no formato de pedra, o valor pode variar de R$ 2 a R$ 5 a unidade.
Seu potencial alucinógeno pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína.
Por causa da composição mais “suja” – a “droga da morte” é formada por elementos químicos mais agressivos -, ela afeta o organismo mais rapidamente.
Além do risco de morte, seu uso provoca reações como vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas.
* Fonte: A Tarde Online