Nesta terça-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a Operação Lanzarote, que apura fraudes relacionadas à gestão do Projeto Glaucoma, em Guanambi, no sudoeste baiano.

Ao todo foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o sócio administrador do Instituto Oftalmológico da Bahia (IOBA) – os mandados são cumpridos em Guanambi e Brumado, na Bahia, e em Aracaju e Itabaiana, no estado de Sergipe.

O programa investigado foi instituído pelo Governo Federal e consiste no cadastramento e contratação de instituições de saúde para o tratamento oftalmológico de pacientes com glaucoma.
A suspeita é de que os mutirões recebiam repasses do Ministério da Saúde em quantidade superior à capacidade física instalada para atendimentos.

Segundo a PF, foi verificada a ocorrência de falsos diagnósticos de glaucoma, inclusive com a prescrição e utilização de colírios por pacientes, sem necessidade, por períodos de até dois anos.

A clínica investigada teria recebido, entre 2013 e 2017, a quantia total de R$ 9.418.632,99.

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