Um navio grego foi apontado pela Polícia Federal como o principal suspeito pelo derramamento de óleo no mar que ocasionou a contaminação de mais de 250 praias do litoral nordestino, desde o final de agosto deste ano, quando as manchas começaram à aparecer.

A investigação assegura que a embarcação atracou na Venezuela no dia 15 de julho e o derramamento teria ocorrido a 700 quilômetros da costa brasileira entre os dias 28 e 29 de julho.

Após atracar na Venezuela, onde ficou por três dias, o navio seguiu para Singapura, tendo aportado apenas na África do Sul. O derramamento teria acontecido durante esse translado.

Nesta sexta-feira (1º), a PF deflagrou uma operação em conjunto com a Interpol para cumprir mandados de busca em sedes de representantes e contatos da empresa responsável pelo navio. Os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal/RN, em sedes de representantes e contatos da empresa grega no Brasil.

As investigações ocorreram a partir da integração com a Marinha, o Ministério Público Federal, o Ibama e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e Universidade Estadual do Ceará (UEC). Também houve apoio de uma empresa privada do ramo de geointeligência.

Entretanto, até o momento, não há maiores informações sobre quem seria o responsável pelo petróleo abastecido na Venezuela.

Foram solicitadas diligências adicionais à Interpol para buscar dados mais específicos referentes à embarcação, tripulação e empresa responsável.

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