Nesta terça-feira (24/11), a Polícia Civil informou que prendeu temporariamente a funcionária do Carrefour envolvida na morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. Ela foi presa em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, mesma localidade onde reside.

A mulher, que atua como agente de fiscalização do estabelecimento, aparece de blusa branca nas imagens compartilhadas do momento do crime, junto dos seguranças agressores.

A delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Homicídios, destacou que a polícia acredita que a mulher teve participação decisiva nas agressões sofridas por João Alberto, tendo em vista que ela teria o ‘poder’ de comando sobre os dois seguranças.

Nos vídeos feitos no momento do espancamento, a mulher aparece filmando todo o episódio. Segundo um motoboy, que também registrou o crime, ele chegou a ser ameaçado por ela.

A Polícia Civil investiga se a agente de fiscalização mentiu sobre o caso. No primeiro depoimento, ela disse que o policial militar preso pelo crime era cliente da loja e não um funcionário da empresa de segurança contratada pelo supermercado.A mulher também assegurou que não ouviu a vítima pedir ajuda.

Na segunda-feira (23/11), a Polícia Civil salientou que sete pessoas são investigadas no inquérito que apura morte de João Alberto.

Crime
João Alberto foi morto após um desentendimento entre ele e uma funcionária do supermercado, que fica situado na Zona Norte da capital gaúcha.

A vítima teria falado algo e feito gestos para a fiscal, que chamou a segurança. O homem fazia compras com a esposa, Milena Borges.

Após serem acionados, os dois seguranças conduziram João Alberto até o estacionamento. Ao chegar próximo, João desferiu um soco em um deles; foi aí que teria começado as agressões.

João Alberto foi derrubado no chão, levou vários socos e um dos seguranças chegou a ajoelhar sobre as costas dele. Uma análise preliminar do laudo de necropsia aponta a asfixia como provável causa do óbito.

0 0 votos
Article Rating