Depois de uma paralisação que durou 13 dias, policiais militares do Ceará decidiram encerrar na noite deste domingo (1º) o motim e aceitaram voltar às ruas a partir desta segunda-feira (2). Representantes dos policiais e do governo cearense fizeram um acordo que prevê punições menos pesadas aos amotinados que participaram do movimento. Não está prevista anistia, o que era um dos principais pedidos da categoria.

A negociação entre a comissão formada pelos três poderes do Ceará e os policiais militares travou na sexta-feira (28), quando o Governo do Estado rejeitou anistiar os policiais paralisados. Era uma das 18 reivindicações dos policiais enviadas no dia anterior.

Uma nova proposta foi feita pela comissão e apresentada à categoria, que levou para votação na noite deste domingo e foi aprovada pelos policiais.

O movimento dos policiais militares teve início dia 18, o que fez explodir a criminalidade no estado nos dias seguintes. No dia anterior ao início da paralisação, o estado tinha registrado cinco crimes violentos. A média diária saltou para 28 nos dias seguintes, com mais de uma morte por hora.

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