Porém, ainda está fora da forma ideal para entrar em campo. De acordo com o vice-presidente médico do Bahia, Marcos Lopes, o clube havia decidido liberar o atleta das partidas da reta final do Brasileiro, mas a grave contusão de Dodô fará com que ele corra contra o tempo para voltar aos gramados diante do Santos, na 37ª rodada da Série A.

"Ávine já foi liberado pelo departamento médico e treinou ontem (quinta). Ele pode voltar contra o Santos. A gente vai fazer o máximo para poder colocá-lo em campo. A única questão é a condição física. A gente nem congitava contar com Ávine mais esse ano, mas com a boa recuperação dele e a situação do Dodô… Falamos com ele e prontamente ele se colocou à disposição", contou Lopes, em entrevista ao programa CBN Salvador Esportes (segunda a sábado, às 11h30), da rádio CBN Salvador 100,7 FM.

Será a terceira vez na temporada em que Ávine será acionado sem estar 100%. As constantes lesões atrapalharam o ano do lateral-esquerdo, que se destacou na campanha do acesso à elite do futebol nacional em 2010 e despontou como um dos principais jogadores da posição. Apesar do 'sacrifício', já que não estará em condições plenas para jogar, a utilização do ala nas partidas na reta final da Série A não deve prejudicar a recuperação do camisa 6 do Bahia.

O duelo com o Santos está marcado para o dia 27 de novembro, um domingo, às 17h, na Vila Belmiro. Antes, o Bahia encara o Palmeiras, neste domingo (20). Para esta partida, Joel não contará com Ávine e pretende improvisar Hélder na lateral. Entretanto, o volante sente dores na coxa e espera o resultado de um exame feito às 12h desta sexta-feira. Caso não possa contar com o camisa 8, o comandante tricolor deve aproveitar o meia Maranhão no setor.

Psicológico – Com o rompimento dos ligamentos do joelho esquerdo, Dodô viaja para São Paulo na segunda-feira, onde será operado pelos médicos do Corinthians. Marcos Lopes garante que o departamento médico do Tricolor irá acompanhar de perto a cirurgia e mostra-se preocupado com a recuperação psicológica do atleta de 19 anos. "Como ele é um jogador jovem, o organismo responde melhor ao tratamento depois da cirurgia. Há também a preocupação com a questão psicológica, que varia muito. Muitos jogadores ficam temerários em divididas depois de uma lesão como essa. A gente que acompanha os jogadores sabe disso", explica Lopes.