O governo da Bahia, ao contrário do que fez com o parque industrial em Camaçari, acabou não cedendo à montadora chinesa BYD o Terminal Portuário Miguel de Oliveira, popularmente conhecido como Porto da Ford, em Candeias. Ao invés disso, a gestão estadual estabeleceu um contrato de prestação de serviços com foco em engenharia ambiental.

Segundo o site Bahia Notícias, o acordo foi firmado na última sexta-feira (22), entre a BahiaInvest, empresa de economia mista ligada ao governo, e a Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente LTDA, no valor de de R$ 278,1 mil por seis meses.

O foco é auxiliar no cuidado com o meio ambiente do espaço e trabalhar com educação sobre o assunto com a comunidade que vive na região do porto. A empresa chinesa até tentou levar o terminal junto com a fábrica de Camaçari, no entanto, o pedido foi negado pelo Estado.

Por enquanto, a BYD trabalha no transporte marítimo em Pernambuco e Espírito Santo. Vale ressaltar que este modal é importante para a montadora em processo de instalação, recebendo peças e equipamentos da China e, após o início do trabalho, começará o trabalho de exportação dos veículos para outras partes da América Latina, como é planejado.

 

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A fabricante chinesa BYD recebeu a luz verde do Governo do Estado está autorizada a instalar fábricas em Camaçari, na antiga planta da Ford. As obras iniciaram no último dia 5.

Cerca de R$3 bilhões serão investidos, a empresa de tecnologia em carros elétricos movimentou o setor no país e será um divisor de águas.  A produção no Brasil vai permitir preços ainda mais competitivos e tornar realidade o sonho do brasileiro de ter um veículo elétrico na garagem.

A notícia vem acompanhada da expectativa de geração de empregos que até o momento já aponta um saldo positivo com o dobro de postos de trabalho e devem ser gerados 10 mil empregos diretos e indiretos com as instalações na Bahia.

A BYD vai priorizar a contratação de mão de obra local. Os trabalhadores deverão ser capacitados para assumir as funções dentro da fábrica com a mais alta tecnologia. De acordo com a BYD essa especialização deve acontecer na China, ou seja, os brasileiros serão levados ao país oriental para se especializar.

Também será criado um grupo de fornecedores locais para atender os mais diversos tipos de demanda da indústria, fortalecendo a economia local e gerando ainda mais oportunidades.

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