Após rompimento do vice-governador da Bahia, João Leão (PP), com o governo do PT, o Partido Progressista emitiu uma nota pública, na tentativa de esclarecer os fatos. Como o leitor acompanhou nos últimos dias, a decisão do PP deixar a base do governo teve início assim que Rui Costa desistiu de deixar o cargo em abril para disputar uma vaga no Senado, fazendo com que Leão automaticamente assumisse a governadoria até o fim de dezembro.

Na nota, o PP diz que neste período de aliança, jamais faltou lealdade, dedicação, apoio parlamentar e espírito público. O partido lembrou que depois de muitas reuniões sob a coordenação do senador Jaques Wagner, foi atribuída ao partido a responsabilidade de assumir o governo durante os nove meses finais do atual mandato, mas que depois disto, o senador, em uma entrevista de rádio anunciou a nova composição da chapa. Nela, o vice-governador João Leão não teria nenhuma participação. Leão também não mais assumiria o governo.

“Além de considerar inaceitável a quebra do acordo, a indelicada comunicação da decisão pela imprensa causou uma imensa decepção e a constatação de que o PP não era mais desejado e não tinha espaço na aliança que nos trouxe até aqui”.

Pelo ocorrido, em um vídeo que circulou nas redes sociais, o senador Jaques Wagner pediu desculpas a Leão e ao PP. “Peço desculpas a João Leão, a Cacá, Roberto, a Jabs, que foi com quem eu negociei, e a família do PP. Tentei construir uma solução que com certeza mora no coração deles, apesar do sentimento do momento, que é a gente continuar a nossa relação de 14 anos”, disse o senador.

A nota ainda pontua que O PP é um dos maiores partidos da Bahia e do Brasil e a sua história não foi
reconhecida na decisão dos líderes petistas.

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