O prefeito de Madre de Deus, Dailton Filho (PSB), está sendo alvo de uma ação de improbidade administrativa e criminal sob suspeita de um pagamento duplo para um mesmo serviço prestado, de acordo com um documento obtido pelo portal Bahia Notícias.

O município pretendia terceirizar a administração do Hospital Municipal a organizações sociais, tendo passado por quatro pessoas diferentes nos últimos cinco anos. Em todos os casos, as administrações anteriores deixaram dívidas com os médicos, apesar de alguns terem recebido os repasses integralmente.

No caso mais recente, o Instituto Vida Forte administrava o Hospital, mas teve seu contrato finalizado em agosto de 2021, deixando de pagar os médicos que trabalharam no último mês, embora tenha recebido o repasse integral. Após reivindicações dos profissionais, o município resolveu quitar o valor deixado em aberto pelo instituto diretamente aos profissionais, por suposta determinação do prefeito, embora tenha efetuado o repasse integral à organização social.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) constatou que houve um pagamento em duplicidade pelo mesmo serviço, com um prejuízo de R$ 683.629,85 relacionado à situação entre o prefeito e a supervisora de enfermagem materno-infantil do HGRS, Salette Guimarães Brito Bahia.

O MP-BA pediu a condenação de Dailton, Salette e do Instituto Vida Forte.

Além disso, o MP-BA ainda ofereceu denúncia sobre a contratação irregular de mais de 800 servidores sem previsão legal e abriu um processo criminal contra o prefeito.

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