O prefeito Alejandro Arcos foi morto a tiros no último domingo (6) e, em seguida, teve seu corpo decapitado. O caso é ainda mais chocante ao analisar que o político tinha assumido o cargo apenas 6 dias antes de seu assassinato.
O crime aconteceu na cidade de Chilpancingo, no sul do México, país que está refém de uma guerra entre carteis de drogas que dominam o cenário internacional há décadas. E isso recai até nas figuras políticas, que se tornam reféns do crime organizado.
Três dias antes, na última quinta (3), um de seus secretários municipais, Francisco Tapia, foi executado em circunstâncias similares, o que demonstra que o atual poder da cidade não está ‘nos moldes’ que os grandes chefes do tráfico desejam, sendo eliminados desta forma.
A presidente do país, Claudia Sheinbaum, lamentou o crime que terminou com a decapitação de Arcos. “Sobre o lamentável acontecimento com o prefeito de Chilpancingo (…) estão sendo feitas as investigações necessárias para descobrir qual foi o motivo e, claro, para fazer as prisões correspondentes“, disse.