O prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo, revelou o ônus financeiro que o município sofre por não ser devidamente assistido pelo Governo da Bahia. De acordo com o gestor, o poder executivo municipal precisa destinar parte da verba dos cofres públicos municipais para garantir o funcionamento de serviços dos quais a população depende e que, por essência, são de responsabilidade da esfera estadual.

Os gastos com Segurança Pública, por exemplo, deveriam ser totalmente custeados pelo Governo do Estado, mas, segundo Elinaldo, houve a necessidade de estabelecer convênios para ampliar a capacidade de atuação das polícias Civil e Militar na cidade. “Por entender a importância da segurança para os nossos munícipes, tivemos que destinar uma verba para reforçar o serviço. O gasto da Prefeitura nessa área é de pouco mais de R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) por ano”, conta.

O gestor informa ainda que o investimento do governo municipal no Hospital Geral de Camaçari (HGC) – unidade de saúde do Estado – é semelhante. “Bancamos 65 servidores da saúde no HGC, o que também representa uma despesa que ultrapassa os R$5 milhões. Esse dinheiro deveria estar sendo investido em nossa saúde, ampliando nossa capacidade de oferta de exames, bem como o número de médicos e remédios”, reconhece Elinaldo, ressaltando que tirar esses servidores de uma vez também iria prejudicar a população.

Governo do Estado – O prefeito Elinaldo afirmou que o governador Rui Costa tem pleno conhecimento da situação, mas está acomodado e se esquiva das cobranças de maior investimento feitas pelo governo municipal. “Fica empurrando com a barriga. Mas nós estamos brigando para reverter essa situação e fazer essa verba ficar para Camaçari”, garante.

 

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