Vivendo um momento turbulento na diretoria do Bahia, o presidente do clube, Fernando Schmidt, em entrevista ao jornal Correio*, afirmou que não se sente pressionado com a atual situação do clube e lamentou as cenas de violência que aconteceram no início da semana.
"Existem grandes pensadores que dizem que são graças às pressões que as crises se resolvem. Vejo a pressão com muita naturalidade e não vejo nenhum tipo de problema em ser pressionado ou conviver com pressões. O que acho inadmissível é que pressão venha junto com violência, como foi o caso em que Maxi Biancucchi foi vítima, além do próprio patrimônio do clube".
Apesar do momento complicado, o presidente parece estar mais preocupado com as eleições diretas que serão realizadas no final do ano. "No momento, a minha grande preocupação é que com nosso mandato chegando ao fim, é não permitir ou tentar impedir que os sucessores atrapalhem ou impeçam questões que precisam ser resolvidas, dentro e fora do futebol. Existem questões patrimoniais, societárias, de negociação de contrato com patrocinador, que não podem ser afetadas ou feitas de forma tumultuada. Não existe razão para que seja assim. Quando fui eleito presidente, representei um arco de forças da oposição do Bahia. Tento representar as ideias boas de todos os candidatos e me comportarei até o final".
Redação Bahia no Ar