O presidente do partido Cidadania em Camaçari, Cléber Alves, comentou sobre a atual situação da Câmara Municipal durante entrevista ao Bahia No Ar, na terça-feira (20). Para o ex-vereador, a casa do legislativo está em um “momento verde”, buscando aprendizado, mas sem um nome de protagonismo na política da cidade.
A seu ver, a Câmara é um local de apresentação de novos líderes para a população, algo que não tem ocorrido ultimamente. “Eu acredito que não tem um nome que banque essa novidade. É tudo muito igual, tudo muito nivelado”, afirma. Se antes as eleições para prefeito eram dominadas por políticos saídos da Casa, a exemplo de Luiz Carlos Caetano (PT) e o atual gestor Elinaldo Araújo (DEM), no último pleito foi possível ver uma boa aceitação da população camaçariense diante de um nome menos experiente.
“Observe que a candidata da oposição já não saiu de lugar nenhum para 52 mil votos, então isso está muito ligado ao comportamento do povo. Eu acredito que a Casa deveria bancar esse protagonismo, mas tem fatores outros que fazem com que surjam essa ou aquela liderança”, ele diz, referindo-se a Ivoneide Caetano (PT), ex-candidata a prefeita da cidade.
Para Cléber Alves, atual subsecretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), um político com potencial para protagonizar a cena em Camaçari era o vereador licenciado Jorge Curvelo (DEM). No entanto, segundo Alves, o democrata errou ao deixar a Câmara Municipal para se tornar Secretário de Esportes, Lazer e Juventude. O presidente do Cidadania conta que só aceitaria se licenciar caso fosse para assumir uma pasta de obras, onde seu nome estivesse evidenciado diante do povo.
