O Fluminense de Feira desistiu da contratação do goleiro Bruno. O presidente do Touro do Sertão, o deputado estadual Pastor Tom (PSL), revelou que a decisão foi tomada após a repercussão negativa do caso.

“Esses dias foram de muita confusão para mim, para a diretoria, para o Fluminense de Feira, pro povo de Feira, para a minha família. A gente viu pessoas entrando na rede social, uns favoráveis, outros contra, inclusive falei ontem com Bruno, conversei com ele. E eu ouvi ontem também a imprensa de Feira, as pessoas nas ruas, procurei me basear também juridicamente do que poderia trazer negativamente ou positivamente para o Fluminense. No dia de hoje, depois da matéria que foi rodada ontem, repercutiu muito, muito, muito, muito, muito na Bahia, qual é a nossa conclusão quanto a Bruno? Nossa conclusão é que eu entendo que estamos em uma administração nova e não queremos polemizar. Muito pelo contrário. Nós queremos resgatar aquelas pessoas que iam para o estádio para que voltem ao estádio. Essa é a nossa preocupação, de trazer os torcedores de volta para o clube”, justificou.

Bruno foi preso em 2010 e condenado em 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância. As penas válidas somadas, então, são de 20 anos e 9 meses.

Em julho deste ano, o goleiro Bruno Fernandes obteve a progressão de pena para o regime semiaberto domiciliar. Com isso, ele poderá trabalhar, mas está impedido de deixar a cidade de Varginha, onde no dia 10 de cada mês precisa comparecer em Juízo para atualizar o seu endereço e prestar contas das atividades realizadas.

 

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