O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, opina que não é momento de pensar na retomada total das atividades não essenciais, muito menos cogitar a realização de eventos com aglomerações, como Carnaval e Réveillon. “É muito precoce. Não sabemos o que vai acontecer”, ele declarou em entrevista publicada nesta quarta-feira (7).

Segundo relatado pelo médico ao UOL, é necessário lembrar que a pandemia não é uma situação matemática, com resultados exatos. É necessário observar o momento com responsabilidade e paciência para não cometer os mesmos erros de outros países, onde houve alta de casos da Covid-19 mesmo com a população parcialmente imunizada.

“No ano passado, muitos falavam que a pandemia acabaria em setembro, outubro. Ela piorou em novembro, e abril deste ano foi o mês mais grave da pandemia. Tivemos quase o dobro de casos e óbitos do ano passado. Ainda veio a variante Delta, nova, precisamos ver o comportamento, o que vai acontecer. Ela apresenta problemas com algumas vacinas — não com a CoronaVac”, Covas disse.  

Na opinião do diretor do instituto responsável pela produção deste imunizante contra Covid-19, antes de pensar numa reabertura mais ampla é necessário diminuir os números de casos confirmados da doença, óbitos e internações de maneira substancial.

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