Eliminado pelo Náutico nas quartas de final da Série C, o Paysandu tentará impugnar a partida disputada no último domingo. Ricardo Gluck, presidente do time paraense, viajou ao Rio de Janeiro e, nesta terça-feira, planeja oficializar o pedido de anulação do jogo que selou um dos classificados à Série B.

Aos 49 minutos do segundo tempo, com o placar em 2 a 1 para o Paysandu, o árbitro Leandro Vuaden marcou pênalti no momento em que Caíque Oliveira cortou um cruzamento de cabeça e a bola tocou no braço de Uchoa. O Náutico, então, empatou no tempo normal e ganhou por 5 a 3 a decisão nos tiros alternados, garantindo o acesso.

“Não estamos lamentando aqui os três pontos. As pessoas falam: ‘O Paysandu foi assaltado’. Eu digo que foi um latrocínio, porque, além de do assalto, fomos assassinados. Sem o acesso, perdemos de R$ 12 a R$ 15 milhões. No orçamento anual de um clube da região Norte, isso é quase um decreto de vida e morte”, disse Gluck.

Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o presidente do Paysandu citou algumas “nebulosidades” em torno da partida disputada no Estádio dos Aflitos. Na visão de Gluck, a escalação do experiente Leandro Vuaden para apitar o jogo contra o Náutico não foi adequada.

“Além de não ser Fifa, já está em fim de carreira e deve se aposentar no ano que vem”, criticou o dirigente. “Existem erros de fato e de direito. No nosso caso, houve erro de direito, porque no lance não cabe interpretação. Quando são dois companheiros, eles não fazem pênalti entre si. Então, esse pênalti foi inventado”, acrescentou.

Já no Rio de Janeiro, Ricardo Gluck planeja oficializar o pedido de impugnação nesta terça-feira. O Náutico, classificado às semifinais da Série C e com o acesso, em tese, garantido, volta a campo para enfrentar o Juventude, que passou de fase ao eliminar o Imperatriz.

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