Mesmo com a pretensão do jovem Oswaldinho Marcolino (PMDB) em disputar a prefeitura de Camaçari, o presidente do partido na Bahia e deputado federal Lúcio Vieira Lima, acha que o presidente da Câmara de vereadores, Zé de Elísio, é o nome mais forte na oposição. “A tendência em Camaçari é forte em torno do nome de Zé de Elísio”, afirmou em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.
O Jornal Tribuna da Bahia fez um balanço da política na Região Metropolitana de Salvador e, segundo matéria publicada na edição da última terça-feira (17), em Camaçari, a situação está praticamente definida. Apesar da oposição demorar em anunciar o nome que vai confrontar com o petista Ademar Delgado, atual secretário de Relações Institucionais. Os principais partidos de oposição no estado vêem em um ex-aliado de Caetano o nome mais forte para derrotar o projeto petista liderado pelo prefeito Luiz Carlos Caetano, que já comanda o município há 7 anos.
Interessante também é a leitura do presidente do DEM local, o ex-prefeito Helder Almeida. “Em Camaçari, não temos dificuldade, falta apenas decidirmos quem será o candidato porque em todas as pesquisas, o candidato do prefeito Luiz Caetano (PT) – Ademar Delgado – está atrás dos nomes da oposição. Basta apenas a gente sentar e decidir quem será o nome”, afirmou o democrata Helder.
Além de Zé de Elísio, estão no páreo em Camaçari a atual vice-prefeita Tereza Giffoni, do PSDB, e o líder municipal do PTN, Maurício Bacelar. A matéria publicada no jornal deixa bem clara a seguinte situação: em momento nenhum os entrevistados citaram o nome do peemedebistaOswaldinho Marcolino, descartando totalmente o sonho de Oswaldinho comandar o município, notícia que o radialista Roque Santos já tinhadivulgado desde o início do ano.
Em outras cidades da Região Metropolitana da capital, o cenário começa a se definir e os líderes partidários afirmam que as dificuldades estão sendo superadas com as chapas, que estão começando a ser definidas. Exemplo de união pode ser visto em seis das doze cidades, onde os partidos afirmam estar “tranquilos”.
Em Simões Filho, cidade vizinha da capital, DEM, PMDB e PSDB deram as mãos e decidiram que o peemedebista Diógenes Tolentino, o Dinha, será o representante.
O anúncio foi feito depois de reunião entre Dinha e os deputados federais baianos Jutahy Júnior (PSDB), ACM Neto (DEM) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) ontem, em Brasília. O peemedebista tratou de falar como autêntico pré-candidato e já criticou a gestão de Eduardo Alencar (PSD). “Os três deputados assumiram o compromisso de ajudar Simões Filho. Nossa preocupação é com a cidade, uma das mais importantes da Região Metropolitana e que sofre com problemas gravíssimos, a exemplo do crescimento da violência”, afirmou Dinha na capital federal.
Além de Simões Filho, a articulação dos oposicionistas está bem encaminhada nos municípios de Candeias, cuja candidata será TonhaMagalhães (PR); em Lauro de Freitas, onde o preferido é o vereador Dr. Márcio (PP); em São Sebastião do Passé, com Jansen Mesquita (PMDB).
Salvador – Já em Salvador o negócio continua emperrado. E, mais uma vez, Lúcio Vieira Lima não tentou esconder a realidade. “Não temos definição. Imbassahy é candidato pelo PSDB, Mário Kertész é o candidato do PMDB e ACM Neto é o nome do Democratas”, resumiu o líder peemedebista.
Porém, os dirigentes do DEM e do PSDB na Bahia, José Carlos Aleluia e Sérgio Passos, respectivamente, ainda pregam a união. “Nossa ideia, na medida do possível, é buscar o entendimento. A dinâmica da política é que vai dizer como ficará a situação”, disse Sérgio Passos. Aleluia se demonstrou mais confiante: “Não está complicado. Vamos continuar conversando e chegaremos ao nosso objetivo”.
Redação RMS Notícias