Preso na Operação Omertà na última semana de setembro, Branislav Kontic tentou suicídio na cela da PF, ingerindo 40 comprimidos no sábado e foi levado ao Hospital Santa Cruz, em Curitiba, para acompanhamento médico e a realização de exames.

O juiz federal Sérgio Moro determinou a transferência do antigo assessor do ex-ministro Antonio Palocci da Superintendência da Polícia Federal no Paraná para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde estão os presos da Operação Lava Jato.

Segundo a PF, através do jornal Correio, ao pedir autorização para remover Brani, o delegado Igor Romário de Paula argumentou que no Complexo Médico, o ex-assessor de Palocci ficará “sob acompanhamento especializado e à disposição deste juízo”. Na segunda-feira, Moro autorizou o deslocamento de Brani para o Complexo Médico Penal.

A investigação da Omertà afirma que Palocci, com “importante e constante auxílio” de Branislav Kontic atuou em favor dos interesses do Grupo Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal. A força-tarefa diz ter e-mails e anotações que comprovam as acusações contra o ex-ministro.

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