O Colégio SEB Sartre, em Salvador, virou alvo de críticas após ser acusado de omitir condutas criminosas e não punir os responsáveis, os alunos. Nas imagens que passaram a circular nas redes sociais, podem ser lidas, em um grupo virtual, frases como “pretos, morram” e “pode macaco no grupo?”.

O deputado federal do PT, Jorge Solla, disse que ingressou no Ministério Público pedindo a abertura de um inquérito para investigar o suposto caso de racismo entre alunos do Colégio Sartre. “A ausência de resposta da unidade de ensino, consultada pela imprensa, para esclarecer os fatos nos motivou a procurar o Ministério Público”, justificou o deputado.

Pelo Instagram, Solla disparou: “É preciso que seja investigada a acusação de omissão da direção do Colégio SEB Sartre diante do racismo tão absurdamente manifesto de parte de seus alunos. A condução da direção do colégio diante dos fatos, caso comprovada verdadeira, é mais criminosa que as próprias ofensas raciais”.

O petista concluiu que “a contemporização com o racismo por parte de adultos que tem como função educar é inconcebível; uma postura profundamente racista que oprime duramente os alunos negros deste colégio, um dos mais caros de Salvador, uma cidade profundamente marcada pelo racismo de sua elite com a ampla maioria de seu povo, negro”.

Atualização

No começo da tarde desta quarta-feira (10), o Colégio Sartre afirmou que os alunos envolvidos foram afastados e que a instituição tem propósito com “uma educação humanística, inclusiva, pautada na diversidade”. 

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