Na tarde desta quinta-feira (06) durante o programa Bahia no Ar, o procurador do município, Bruno Nova esclareceu os fatos sobre o fechamento da Feira de Camaçari.

Em audiência realizada na 1° vara da Fazenda Pública de Camaçari, o Ministério Público decidiu na última quarta-feira (5) pelo fechamento da Feira, no Centro Comercial de Camaçari.

“Infelizmente procede, ontem tivemos uma audiência e o Ministério Público se manifestou pelo fechamento da feira. Essa ação foi proposta em 2015, resultado da manifestação do Secretário da época José de Elisio, que relatou ao ministério uma série de irregularidades, de problemas de segurança que tinham no Centro comercial. A partir dessa notícia o MP fez uma apuração e constatou as irregularidades e moveu uma ação em 2015”, explicou Bruno Nova.

De acordo com o procurador, em 2017 com a gestão do prefeito Elinaldo, a Feira passou a ser prioridade, e as melhorias foram realizadas. Dentre as irregularidades apontadas pelo juiz, Bruno Nova afrmou que o mais crítico foi a ausência do sistema de combate a incêndio, a falta de uma licitação de quem poderia trabalhar no local e a cobrança da utilização do equipamento público.

Segundo o procurador ainda não há uma aderência total e menos de 50% dos permissionários estão em dias.

“Os permissionários foram incentivados politicamente no passado a não pagar. As pessoas tem a cultura de não pagar, e hoje a prefeitura força a categoria a pagar. Estamos buscando esclarecer aos permissionários a importância do pagamento do espaço público para o não fechamento da Feira”, disse.

Ficou determinado o prazo de 10 dias para a prefeitura de Camaçari reunir os documentos de regularização dos permissionários.

“A gente vem tentando mostrar ao juiz que esse processo de aderência vem crescendo. A gente espera que nessa época de final de ano não venha essa medida do fechamento da Feira”, finalizou.

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