Paulo Roberto da Silva Xavier, de 45 anos, que foi preso em Brasília no dia 12 de março, foi condenado a 18 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. A pena deve ser cumprida em regime fechado. Mais conhecido como professor Paulinho, ele já atuou em escolinha de futebol em Camaçari. Apesar da sentença, o acusado estava foragido da Justiça baiana.

Segundo fontes do Bahia no Ar, Paulo aceitou um emprego no Mato Grosso do Sul. Chegando lá, ele foi reconhecido por outro funcionário da empresa. Após ser exposto, o agressor fugiu para Brasília, onde foi localizado e preso pelos policiais da 8ª Delegacia.

O mandado foi expedido em 29 de novembro do ano passado. Pelo menos duas pessoas teriam sido vítimas dos crimes sexuais de Paulo Roberto. A prisão dele foi confirmada ao Bahia no Ar pela Polícia Civil do Distrito Federal, que está tomando medidas cabíveis para recambiá-lo para Salvador.

Em nota ao portal, o Tribunal de Justiça da Bahia informou que ainda não foi comunicado sobre a data do recambiamento do réu, Paulo Roberto da Silva Xavier e processo corre em segredo de Justiça.

 

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Ex-candidato a vereador de Camaçari é condenado a 9 anos de prisão

A Justiça da Bahia atendeu o pedido do Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Luciano Pitta, e condenou a nove anos e cinco meses de prisão o ex-candidato a vereador de Camaçari Fabiano Silva dos Santos Sacramento. 

Fabiano foi preso no dia 22 de agosto de 2023 após uma  operação conjunta entre a a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário (PJ). Ele acusado de ser o líder de um esquema criminoso de invasão de terras. De acordo com a denúncia, os lotes invadidos ficam na Unidade de Conservação (UC), a APA Rio Capivara.

Luís Carlos Ferreira Moura também foi sentenciado a quatro anos e seis meses por invasão de terras e prejuízos ambientais no Recanto do Emissário, em Camaçari.

Fabiano foi condenado ainda por incitar prática de crime; associação criminosa; por causar dano direto ou indireto a Unidades de Conservação; além de  dar início a loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente; e Luís Carlos Ferreira Moura, por associação criminosa.

Na sentença, o juiz José Francisco Oliveira de Almeida reconhece que Fabiano alegava ter legitimidade para comercializar lotes do terreno, bem como para cobrar taxas dos compradores, “embora não tivesse apresentado nenhum documento hábil perante a autoridade policial que ratificasse suas alegações”. O magistrado explica que, para dar credibilidade ao “negócio”, ele se valia do cargo de Luís, que é policial civil, com o qual “compradores faziam contato” para obter detalhes acerca da compra.

Fabiano já foi candidato a vereador em Camaçari duas vezes. A primeira vez em 2016 pelo Partido dos Trabalhos e a segundo vez em 2020, pelo PSL, e foi derrotado em todos os pleitos.

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