Uma das responsáveis pela prisão de um suspeito de estupro em Simões Filho, no último sábado (31), foi uma professora. Segundo informa o titular da 22ª Delegacia Territorial (DT), Leandro Acácio, a profissional notou que sua aluna de 8 anos de idade teve uma alteração de comportamento. Questionada, a menina acabou confidenciando que tinha sofrido abusos por parte de seu padrasto.

O delegado conta que a mãe da criança já havia descoberto o crime, flagrando o momento em que seu companheiro obrigava a menina a praticar atos libidinosos, mas quis evitar dar queixa por temer expor a filha e não querer lidar com a reação da família.

Na ocasião, ela tinha decidido dormir mais cedo, deixando a vítima e outra criança de seis anos sob os cuidados do acusado. No meio da noite, a mãe acorda e se dirige até a sala, notando a situação. Logo que foi visto cometendo o abuso, em 21 de julho, o homem fugiu.

Atenta, a professora da vítima percebeu que aquela pequena de outrora, sempre brincalhona, estava mais retraída. A criança também chorava facilmente. “A professora teve a sensibilidade de perceber e passou a indagá-la acerca dessa situação. Foi aí que ela contou todo o ocorrido. Após tomar conhecimento, a professora exigiu que houvesse o registro da ocorrência, sob pena de denunciar até mesmo a mãe, foi aí que esse caso chegou até a unidade policial”, Acácio detalha ao Bahia No Ar.

Os investigadores da 22ª então passaram a monitorar o suspeito, que estava escondido em um sítio de Pitanga de Palmares. No momento, ele se encontra preso e à disposição da Justiça para responder pelo crime de estupro de vulnerável.

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