Nesta quarta-feira (19), uma professora foi demitida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, após realizar uma série de publicações por meio das redes sociais.

No conteúdo dos ‘posts’, a educadora, de prenome Eliana, assegurava que a menina de 10 anos de idade, vítima de estupro, havia sido “bem paga”. A professora também chegou a questionar se realmente houve violência no ato, cujo suspeito é o próprio tio da garota; o caso veio à público após a confirmação de gravidez da criança.

“Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual há 4 anos com este homem. Deve ter sido bem paga”, escreveu a professora em uma das pulicações.

Reprodução / Redes Sociais

Secretaria de Educação de São Paulo

Em entrevista à Folha, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, pontuou a atitude de Eliana como “um absurdo”. Segundo ele, “uma profissional, que deve ser educadora e defensora da infância, afirmar que não é violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”.

Caso da criança

A menina, de 10 anos de idade, contou que era abusada sexualmente pelo próprio tio desde que tinha 6 anos. A situação ocorreu na região de São Mateus, no Espírito Santo.

Após descobrir a gravidez e o estupro, a Justiça autorizou que fosse realizado um aborto na menina, que já estava com 22 semanas e quatro dias.

No entanto, o hospital de Espírito Santo alegou não ter condições técnicas de realizar o procedimento, e a garota foi levada para o Recife. A interrupção da gravidez já foi feita e a criança passa bem.

5 2 votos
Article Rating