Durante entrevista ao portal Bahia no Ar, no início da tarde desta terça-feira, 06, o promotor de Justiça, Luciano Pitta, da 5ª Promotoria Pública, situada em Camaçari afirmou que a interdição de alguns boxes no Centro Comercial da cidade na semana passada, não foi realizada pelo Ministério Público (MP) conforme foi informado no momento da ação.
O fechamento dos boxes ocorreu na última quinta-feira, 1ª, inclusive, um dos locais interditados funcionava como bingo, jogo do bicho e tinha máquinas de caça-níqueis. A interdição do estabelecimento foi decretada por um juiz que fazia vistoria na feira, ao se deparar com a situação de contravenção dentro do espaço público, ele acionou a prefeitura para embargar o local. Após o fechamento, um comunicado foi fixado no estabelecimento citado informando sobre a suposta interdição por determinação do MP. O documento por sua vez, traz a marca da prefeitura.
Durante entrevista na tarde de hoje, o promotor lembrou que entrou com uma ação pedindo a interdição total do da feira e não de boxes específicos. “Eu quero dizer que nós não somos a favor de contravenção, mas, não foi o Ministério Público que interditou o local. Nós já entramos com um ação pedindo a interdição total do centro comercial visando melhorias para população, nunca miramos em pontos específicos”, garantiu.
Ainda sobre o uso impróprio do nome do MP, o promotor ressaltou que se trata de uma ilegalidade e garantiu que os autores serão identificados e responsabilizados.