O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) anunciou que fará oposição formal ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), apontando que o chefe do Executivo cometeu crime de responsabilidade ao ameaçar as instituições durante os atos de 7 de Setembro. Bruno Araújo, presidente da sigla, tratou sobre o assunto publicamente após reunião extraordinária da Executiva do partido.

“É unânime no PSDB o reconhecimento de que há um crime de responsabilidade, porque se passou de todos os limites constitucionais possíveis dessa relação de convivência”, Bruno afirmou na quarta-feira (8). Em sua fala, o político também ressaltou que, a seu ver, um eventual processo de impeachment envolveria outros requisitos.

“Um deles é o crime de responsabilidade. Outro é apoio no Congresso, apoio popular. Ou seja: um conjunto de temperaturas e impressão que permitam isso. E esse debate se inicia e se transfere nesse momento para a força política legítima do partido, que são as bancadas na Câmara e no Senado”, disse.

Em nota oficial, o PSDB fez questão de deixar claro que se opor a Jair Bolsonaro não significa se aliar a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conclamando a união dos partidos de centro.

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