O Partido dos Trabalhadores (PT) discute aumentar a segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha para a presidência da República. Compreendendo que os ânimos devem se exaltar na disputa contra Jair Bolsonaro (sem partido), a equipe do petista tem como objetivo evitar que ele sofra qualquer tipo de atentado.

De acordo com informações divulgadas no domingo (25) pela Folha de São Paulo, a preocupação ocorre em especial porque parte dos seguidores do atual chefe do Executivo é adepta de armas e violência, além da relação do grupo político com milicianos e setores radicais de polícias estaduais.

Visto isso, a sigla da qual Lula faz parte queria reforçar sua proteção desde já, na pré-campanha, mas a ideia foi vetada pelo próprio candidato. Na posição de ex-presidente, ele conta com a escolta de quatro agentes da Polícia Federal (PF) e dois motoristas de carros oficiais, mas é comum que fique apenas com a segurança providenciada pelos organizadores dos eventos dos quais participa.

Ele pretende vir ao Nordeste no dia 8 de agosto e, até então, está decidido que sua logística de segurança na visita aos estados da região será feita por apoiadores.

Vale lembrar que o próprio presidente Jair Bolsonaro foi vítima de um ataque durante sua campanha política, em 2018. A facada, comentada por ele até hoje, alertou outros candidatos para a necessidade de se resguardarem nas aparições públicas.

0 0 votos
Article Rating