Artistas que estavam acostumados a ganhar suas vidas em coletivos e ruas de Salvador estão precisando ficar em casa, de quarentena, assim como toda a população.

Porém, no caso deles, necessidades como falta de alimentação e subsistência básica começam a aparecer e não há nenhum tipo de subsídio para o momento.

Com a quarentena, o cotidiano de Cali ifé, nome artístico, mudou totalmente. Fazendo parte do @PDR.coletivo, de poetas de rua em Salvador, ela contava histórias em hospitais infantis junto a músicos do cenário hip hop e também diante dos palcos dos ônibus. “Nosso coletivo conta com oito poetas, com filhos que muitas vezes tiram o sustento para a família no corre intinerante, nas ruas, alegrando as pessoas. Não sabemos como fazer nesse período dessa quarentena, está faltando o básico em nossas casas. Gostaria de pedir a ajudar de todos nessa corrente de solidariedade. Ajuda com  cestas básicas e produtos de higiene. Não temos ajuda nenhuma de nenhum órgão público sobre a nossa situação. Estamos nos sentindo abandonados diante da pandemia”.

No caso de Vanblack, seu trabalho na rua começou a ser afetado em janeiro, pois em dezembro 2019 já surgiam os primeiros casos de coronavírus no Brasil. Ele continuou a trabalhar na época, mas diz que não era mais a mesma coisa. Ele fazia poesias nos coletivos, de segunda a domingo.

Artistas de rap que faziam seus trabalhos nos ônibus também foram atingidos.

Os casos desses artistas representam muitos outros que, sem poder trabalhar estão atualmente fazendo reuniões pelo Facebook e projetando trabalhos para o futuro. Mas como diz Cali ifé, “e a nossa barriga”?

Até o fechamento desta matéria não conseguimos contato com a prefeitura de Salvador para falar sobre o assunto.

Quem quiser ajudar os artistas de rua, segue o contato: (71) 9 9191-9348.

*Esta matéria foi feita exclusivamente para o site Bahia No Ar

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