Segundo informações da Folha, publicadas nesta sexta-feira (6), os gastos relativos ao “Quartel-General” da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, em Belo Horizonte, não foram declarados à Justiça Eleitoral nem pela campanha de Bolsonaro nem pela dos aliados. A falta de declaração do uso do espaço contraria a lei eleitoral, conforme pontuou três especialistas.

Ainda de acordo com a publicação, o comitê tinha intensa atividade e era localizado em um imóvel de 3.500 metros quadrados.

Conforme dados de um documento da capital mineira, o imóvel pertence a concessionária de veículos Brasvel. Um dos donos da empresa, Eduardo Brasil, chegou a confirmar à reportagem que o espaço foi “cedido” a um grupo de apoiadores do presidente.

O espaço funcionou para a campanha por 51 dias, de setembro a outubro de 2018, o que representa um gasto não declarado de aproximadamente R$ 166 mil. Desde 2015, as doações de empresas para campanhas eleitorais são proibidas.

Em defesa do presidente, a advogada da campanha de Bolsonaro, Karina Kufa, destacou “o presidente da República e a equipe que cuidou da prestação de contas de campanha, do escritório Kufa Advocacia, jamais tiveram informação desse suposto comitê”.

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