Depois de oito anos, chegou ao fim um capítulo da “Chacina do Curió”, que aconteceu em novembro de 2015, em Fortaleza, no Ceará. No episódio, 11 pessoas foram assassinadas em vingança pela morte de um policial militar vítima de latrocínio.

Quatro policiais militares acusados de participar da chacina foram condenados pelo Tribunal do Júri a 275 anos e 11 meses de prisão cada um. De acordo o Ministério Público do Ceará (MPCE), os acusados se organizaram em uma espécie de ‘esquadrão da morte’ para, supostamente, vingar o assassinato do policial Valtemberg Chaves, de 32 anos, no mesmo dia do crime.

As vítimas, todas do sexo masculino, nove delas com idades entre 16 e 19 anos. Apenas três vítimas tinham passagem pela polícia, mas por delitos considerados leves. A chacina é considerada a maior da história da capital cearense e causou grande repercussão. Outros 30 réus acusados pelos mesmos crimes ainda serão julgados.

Nesta segunda-feira, 26, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) disse que o Estado irá procurar as famílias das vítimas para fazer um acordo de indenização. Logo após o julgamento, a defesa dos quatro policiais militares anunciou que entrará com recurso contra a decisão do júri.

 

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