Está programada para hoje (28 de setembro), após semanas de negociações, a apresentação do governo federal ao Congresso Nacional de um segundo bloco de propostas que fazem parte da reforma tributária.
Entre as principais ações se enquadra a criação de um novo imposto para compensar a desoneração de parte da folha salarial.
Ao longo da manhã desta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve se reunir com líderes para discutir os detalhes e definir, dentre o leque de opções apresentadas pela equipe econômica, quais estarão realmente na proposta final do governo. Em todas elas está a criação do novo tributo.
Para o período da tarde, é estimado que a proposta deve ser encaminhada ao relator da Comissão Mista de Reforma Tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Na oportunidade, será realizada a inclusão da matéria nas discussões que já acontecem no Congresso.
De acordo com o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), inicialmente, o objetivo é respeitar os trâmites das casas legislativas e não atropelar o processo político em curso.
No conjunto de opções que são estudadas, estão inclusas diferentes formas de tributação dentro do novo imposto, que o governo insistirá ser uma substituição, não aumento de carga tributária.
Visando amenizar o aspecto negativo de criar um tributo semelhante à antiga CPMF, o governo pretende usar parte dos recursos arrecadados no aumento da faixa de isenção do imposto de renda de pessoas físicas para um patamar de renda de até R$ 36 mil ao ano, A arrecadação do novo imposto também deve bancar parte da desoneração da folha de salários das empresas.
É só reduzir os salários e cortar os benefícios e mordomias dos políticos e ministros que sobra dinheiro