Uma nova perícia foi anexada nesta terça-feira (2) ao processo que investiga a morte do guarda municipal Marcelo Arruda aponta que houve uma limpeza no registro de acessos do aparelho que gravou as imagens do dia do crime, em 9 de julho, em Foz do Iguaçu (PR). Com isso, não é possível saber quem teve acesso a esses dados.
Arruda foi morto a tiros pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, que invadiu a festa de aniversário de 50 anos da vítima. O evento tinha como tema o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu partido, o PT.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a resposta acerca das câmeras de segurança do espaço poderia ajudar a polícia a responder algumas perguntas ainda abertas sobre o assassinato.
Entre as dúvidas, está a de quem teria mostrado as imagens para Guaranho. Elas podem ter sido o gatilho para que ele fosse até o local da festa e fizesse os disparos contra o petista.
O laudo emitido pela perícia criminal do Paraná diz que o serviço remoto do gravador estava ativado e que às 08h57 do dia 11 de julho —dois dias depois do crime— ocorreu um evento de “Limpar”, que apagou todos os registros de acesso do aparelho.
Assim, não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data do assassinato, muito menos quem as acessou.
A investigação apontou, entretanto, que não há indícios de alteração nas gravações ou imagens
Isso só pode ter sido obra de Bostonaristas