Renato Cajá pôs fim ao silêncio: nesta quarta-feira, 27, dez dias depois de ter sido expulso por ter partido para cima do árbitro no jogo contra o Ceará, pela Copa do Nordeste, o meio-campista do Vitória falou com a imprensa sobre o caso.
Ciente de que poderá pegar uma pena de 180 dias e de 12 partidas de suspensão, o meia rubro-negro admitiu que se excedeu ao reclamar da arbitragem e disse esperar não ser penalizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
"Eu estou tranquilo. Até pelo meu histórico de não ser um jogador violento. Isso foi algo que nunca aconteceu comigo. Acho que isso conta muito. Só fui expulso três ou quatro vezes na carreira, e nunca por ser violento. Nunca é bom agredir, agora o que ele colocou na súmula, que eu dei um tapa, não é verdade. A mão chegou a tocar no rosto dele, mas não foi um tapa. Foi uma situação de ira ali no clima do jogo, e eu acabei me alterando. Errei mesmo. Esperamos que possa ter um bom julgamento e não ter nenhuma pena", disse Renato Cajá.
O jogador revelou também que pretende comparecer ao julgamento, no Rio de Janeiro, e citou o exemplo da vez em que fora absolvido quando jogava na Ponte Preta, ocasião em que teria "dito a verdade" e, consequentemente, não fora penalizado.
"A gente sempre fala muito sobre o jogador, mas não fala sobre o árbitro. E os erros é que fazem o jogador se irritar. Espero que seja julgado e não haja nenhuma punição. Acho importante comparecer no julgamento até para falar a verdade. Uma vez, quando eu estava na Ponte Preta e fui expulso num lance bobo em um jogo contra o Santos, eu fui no julgamento e falei a verdade, e eles aceitaram. Não peguei pena alguma", lembrou. Fonte: ATarde