Neste domingo (5), o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, usou as redes sociais para informar que decidiu recusar o convite do presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Educação.
“Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreveu Feder no Twitter.
Um dia antes, no sábado (4), segundo a colunista do G1 e da GloboNews, Ana Flor, Bolsonaro havia segurado a indicação de Feder depois da repercussão negativa que o nome teve entre apoiadores de grupos ideológicos e evangélicos.
De acordo com a colunista, as resistências a Feder estão ligadas ao fato de ele ter trabalhado no governo tucano (PSD) de São Paulo, mesmo que por pouco tempo, além de ter doado recursos para a campanha à prefeitura de São Paulo de João Doria, atual governador do Estado. Feder também é considerado pouco alinhado a grupos evangélicos.
O PSD é comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e integrou os governos Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e, agora, também apoia o governo Bolsonaro.
MEC
Atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder era um dos cotados para assumir o comando do Minsitério da Educação (MEC), após o ex-ministro Abraham Weintraub ter deixado o governo, no fim de junho.
No entando, Bolsonaro acabou escolhendo o professor Carlos Alberto Decotelli, que saiu do governo antes mesmo de tomar posse, em razão da descoberta de informações falsas em seu currículo.
Renato Feder é formado em administração, possui mestrado em economia e já chegou a dirigir algumas escolas.