Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), a fala do deputado Eduardo Bolsonaro foi “repugnante” e “passível de punição”. O filho de Jair Bolsonaro (PSL) sugeriu uma possível volta do decreto AI-5, caso a “esquerda radicalizasse” no Brasil. A declaração foi feita durante uma entrevista à jornalista Leda Nagle, no canal dela no YouTube.

Em nota, Maia declarou: “Uma Nação só é forte quando suas instituições são fortes. O Brasil é um Estado democrático de Direito e retornou à normalidade institucional desde 15 de março de 1985, quando a ditadura militar foi encerrada com a posse de um governo civil”.

O presidente da Câmara também citou a Constituição de 1988.

“Eduardo Bolsonaro, que exerce o mandato de deputado federal para o qual foi eleito pelo povo de São Paulo, ao tomar posse jurou respeitar a Constituição de 1988. Foi essa Constituição, a mais longeva Carta Magna brasileira, que fez o país reencontrar sua normalidade institucional e democrática”, destacou. E prosseguiu: “a Carta de 88 abomina, criminaliza e tem instrumentos para punir quaisquer grupos ou cidadãos que atentem contra seus princípios – e atos institucionais atentam contra os princípios e os fundamentos de nossa Constituição”.

Veja abaixo a entrevista de Eduardo Bolsonaro:

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