A taxa de desemprego registrou queda no mês de abril na região metropolitana de Salvador e a construção civil se solidifica como a grande geradora de empregos da RMS e do Brasil.

A informação foi anunciada durante a coletiva da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI e Dieese.

A taxa caiu de 19,9% em março para 19% em abril.

Num comparativo anual, a taxa de desemprego retraiu 7,3% saindo de 20,5% para 19%.

Foram gerados nos últimos 12 meses 58 mil ocupações.

Essa é considerada a menor taxa de desemprego total para os meses de abril desde o início da série em 1996.

O contingente de desempregados estimado para abril foi da ordem de 355 mil pessoas, perfazendo 17 mil a menos que em março passado.

Marca – Segundo Ana Margaret Simões, coordenadora da Pesquisa pelo Dieese, num comparativo com abril de 2009, o número de ocupados atinge a marca dos 58 mil e a retração do numero de desempregos foi em 21 mil.

“A PEA estimada em abril é de 3,204 milhões contra 3,197 milhões em março”, diz.

Ela revela que o segmento da construção civil se mantém como grande gerador de empregos na RMS e também no Brasil.

“Em abril deste ano, a construção civil tem 105 mil empregos.

Em março foram 103 mil.

No comparativo anual, este setor gerou 18 mil empregos.

No país, somente em abril, foram 1,242 milhões de empregos, no comparativo anual foram 137 mil novos empregos gerados no setor”, cita.

Na visão de Ana Margaret, os números mostram o aquecimento da economia nacional pós-crise.

Ela também faz ressalvas sobre o segmento industrial.

“O mercado exterior ainda não voltou ao patamar antes da crise.

Isso explica a indústria baiana, que é voltada para segmento petroquímico, metal mecânico e siderúrgico, ainda não ter tido um desempenho melhor.

Em abril foram 120 mil empregos no setor contra 123 mil em março.

Registramos num comparativo mensal retração de 3 mil empregos e no anual diminuição de 4 mil postos de trabalho”, avalia.

Postos – Ana Margaret informou que, além da construção civil, foram gerados 253 mil empregos no comércio da região RMS e de serviços com 907 mil empregos no mês pesquisado.

Em relação à questão de assalariados, no mês de março o rendimento médio real era de R$ 1.

066 e foi para R$ 1.

163.

Em comparação com as demais sete regiões metropolitanas pesquisadas, o rendimento médio real em Salvador aumentou em 3,7%.

Em São Paulo foi identificado retração de 2,3%, passando para R$ 1.

284.

Recife também registrou declínio de 1,5%, sendo o rendimento médio de R$ 834.

Em Fortaleza, a queda foi de 1,4% com rendimento médio de R$ 787.

O rendimento ficou estável em Belo Horizonte em R$ 1.

298.

A pesquisa identificou elevação no rendimento médio no Distrito Federal em 1,9% (R$ 1.

857) e Porto Alegre em 0,6% para R$ 1.

290.