O ombral com detalhes Rosas que identifica os policiais que atuam na Operação Ronda Maria da Penha (OPRMP) já pode ser visto nas ruas de Itabuna. Na manhã sexta-feira (30) o governador do Estado, Rui Costa, e a Secretaria da Segurança Pública inauguraram a sede da unidade – especializada em garantir proteção às mulheres vítimas de violência doméstica – no município.
Instalada dentro do 15 Batalhão de Polícia Militar, no bairro de Jaçanã, conta com 11 policiais, a maioria com formação voltada para relações humanas e saúde, que receberam capacitação em Salvador. Uma viatura padronizada dá apoio ao trabalho dos policiais.
Rui Costa lembrou que a OPRMP é dedicada unicamente à atender mulheres que possui medida protetiva contra os agressores. ” Nos locais onde a Ronda foi implantando ela contribuiu muito para reduzir os índices de violência doméstica e, principalmente, evitar reincidência dos casos”, lembrou o governador.
Na corporação Militar desde 2013, a tenente PM Laís Sena mostrou-se animada em coordenar a equipe. ” Os policiais que vão atuar aqui já estão preparados para escutar o sofrimento dessas mulheres e, dessa forma, ajudá-las”, informou.
A PM explicou também o projeto ‘Mulheres de Coragem’ que acontecerá em uma das salas do complexo. “Essas vítimas vão participar de oficinas diversas para que trabalhem capacidades, adquiram uma fonte de renda, e também participem de escutas em grupo para empoderá-las frente à violência contra a mulher”, garantiu. Um policial Militar já foi capacitado e ficará responsável pelo curso ‘Ronda para Homens’ que tem o objetivo de conscientizar os homens.
Major PM Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha no Estado, falou do diferencial do grupo. “Essa equipe me surpreendeu positivamente. Os policiais já vieram seduzidos pela causa. Vamos ter um belo trabalho”, finalizou.
Antes de Itabuna, Salvador, Feira de Santana, Paulo Afonso, Juazeiro e Vitória da Conquista receberam a especializada da PM. A OPRMP deverá chegar a 27 territórios de identidade.
*Ascom
Boa tarde! Só faltou a tenente oficial divulgar, a verdadeira situação de violência contra as mulheres; os únicos culpados, se chama: o congresso nacional, que não altera esse código penal arcaico. Se esses delinquentes fossem pressos por 40 ou 50 anos, sem ver ninguém…esse número de mulheres assassinadas; iria chegar a quase zero.mas, esse congresso devastador, só sabem acabar com os direitos de toda sociedade em benefícios próprios.