Leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e leitos clínicos inativos foram incluídos pelo governo de Rondônia nos relatórios diários de ocupação de hospitais por pacientes com Covid-19, nos meses de dezembro e janeiro. A situação foi denunciada pelo Ministério Público (MP) do estado e um inquérito civil público tem início hoje (26).

A fraude dos números de vagas teria como objetivo evitar que Rondônia decretasse medidas de isolamento social mais rígidas no combate à pandemia. Porto Velho, capital do estado, agora enfrenta um colapso na saúde pública, devido ao excesso de casos e 13 pacientes foram transferidos para Curitiba, por falta de vagas para internamento.

Conforme informações do UOL, os leitos existem, mas não há profissionais de saúde para que sejam abertos aos pacientes. Os leitos contabilizados, mesmo não estando em funcionamento, são 30 leitos de UTI e 23 clínicos do Hospital de Campanha da Zona Leste, desativado em 14 de outubro.

Com a abertura do inquérito civil público, as investigações poderão ser aprofundadas, em busca dos responsáveis pela inclusão dos números nos relatórios diários.

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