Para manter a pele bonita no verão, além do protetor solar e da hidratação, é possível manter um bronzeado duradouro ingerindo alimentos que ajudam a potencializar a melanina da pele.

Os alimentos ricos em vitamina A e carotenoides são os que mais ajudam a manter a cor e podem ser encontrados nos alimentos amarelos ou alaranjados, como mamão, abóbora, cenoura e tomate, de acordo com a nutricionista Daniela Jobst, da Unifesp.

Folhas escuras, como rúcula, couve e espinafre, também são ricas em vitamina A e carotenoides.

“O ideal é incluir na alimentação diária, pelo menos uma semana antes de tomar sol. Duas porções por dia são suficientes. As folhas escuras podem estar na salada ou em sucos feitos com as frutas citadas”, afirma a nutricionista da Unifesp.

Ela sugere uma receita de suco com mamão, cenoura, manga e uma folha de couve.

Além destes alimentos, a nutricionista Lara Natacci, da USP, indica outros, ricos em vitamina C (frutas cítricas, brócolis e tomate); tirosina (peixe, carnes, magras, ovos e leguminosas); silício (aveia); vitamina E (gérmen de trigo e óleos vegetais) e vitamina D (fígado, salmão e gema de ovo).

“Para fazer efeito, a dieta rica nestes nutrientes deve ser seguida de um a dois meses antes da exposição ao sol”, explica Natacci.

Alimentos protetores

Frutas cítricas, como laranja, limão, morango e acerola, são excelentes fontes de vitamina C. Elas estabilizam a estrutura do colágeno, pois têm função de estruturar a pele. Além disso, são fotoprotetores, ou seja, protegem a pele dos raios UVA e UVB. A vitamina C neutraliza os radicais livres, preservando dessa forma a firmeza, elasticidade e resistência da pele, o que ajuda também a prevenir o aparecimento de manchas e o envelhecimento precoce.

Os benefícios dos itens ricos em carotenoides vão além da cor. Eles combatem a ação dos radicais livres acelerada pelos raios UV, mantendo a elasticidade, a integridade e o equilíbrio da pele.

Para proteger a pele dos raios de sol, a nutricionista da USP ainda indica alimentos que contenham zinco (carne vermelha, leite e fígado); coenzima Q10 (aspargo, damasco, sardinha e sementes oleaginosas); selênio (castanhas, nozes e lentilhas); magnésio (leguminosas, sementes e nozes); cobre (fígado e grãos integrais); biotina (fígado, cogumelo, amendoim e leite); e flavonoides (amoras, acerola, cereja, framboesa, uvas vermelhas e roxas, amoras azuis e pretas e casca de berinjela).

Mas somente a ingestão destes alimentos não basta. Segundo Natacci, é preciso evitar o excesso de exposição ao sol, principalmente entre 10h e 16h.