De acordo com um estudo realizado pela consultoria Tendências, dos 26 estados brasileiros, apenas oito estão com uma situação fiscal confortável. A maioria dos prefeitos das capitais entrou no último ano de gestão com pouca margem de manobra nas contas públicas.

Segundo o levantamento, as prefeituras de Rio Branco (9,06), Palmas (8,79), Boa Vista (8,3), Curitiba (8,01), Porto Velho (7,95), Vitória (7,3), Aracaju (6,37) e Manaus (6,29), são as que estão com as contas públicas mais ajustadas.

Salvador aparece com nota média (5,85), seguida de Porto Alegre (5,71); São Paulo (5,56); João Pessoa (5,41); São Luíz (5,38); Fortaleza (5,23); Belo Horizonte (5,23); e Recife (5).

Tiveram notas “muito fracas”, os seguintes estados: Florianópolis (3,32); Natal (2,45); Rio de Janeiro (2,1) e Maceió (0).

Teresina (4,95); Goiânia (4,56); Belém (4,4); Campo Grande (4,11); e Cuiabá (4) aparecem como classificação ‘fraca’.

O resultado do Macapá não foi disponibilizado.

Como funcionou o estudo

Durante o estudo, as prefeituras receberam notas de 0 a 10, levando em consideração os seguintes indicadores: endividamento, poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal e encargos sociais e investimentos. Cada item recebeu um peso diferente e, em seguida, foi realizada uma média para cada um.

Os municípios com boa capacidade fiscal precisam ter nota média igual ou acima de 6. Para ser considerado com muito boa capacidade, a nota tem de ultrapassar 8.

Segundo a análise detalhada do levantamento, os problemas dos municípios se concentram basicamente em dois eixos: no baixo gasto com investimento e na elevada despesa com pessoal. Nos últimos anos, de 2004 a 2018, os dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que o número de servidores municipais cresceu 52,5% e chegou a 6,5 milhões.

A baixa capacidade de investimento afeta em cheio a vida do cidadão com a piora da provisão dos serviços públicos. Com informações G1.

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