De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (12), pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya, aumentou de 1,1% (janeiro/2017) para 3,1% (abril/20117), o que significa que, a cada 100 imóveis visitados, três apresentaram focos do mosquito.

Para a SMS, um dos fatores determinantes para o aumento do indicador pode ser intermitência no abastecimento de água na capital que vem ocorrendo na capital.

O chamado Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado entre os dias 04 e 07 de abril e apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em Salvador aumentou no início de abril em comparação com janeiro. O estudo revelou ainda que os depósitos preferenciais estão dentro dos domicílios como baldes, tonéis e outros recipientes utilizados para armazenamento de água.

“Vários fatores contribuem para o aumento do indicador nesta época do ano. As condições climáticas com chuvas e forte calor. Outro fator a ser considerado é o armazenamento de água em depósitos a nível de solo, sendo que esta situação está ligada a intermitência no fornecimento de água. Naturalmente, quando não há um fornecimento regular de água nas residências as pessoas buscam se organizar através do armazenamento em recipientes, que são prato cheio para proliferação do vetor”, explicou a coordenadora de Vigilância à Saúde, Isabel Guimarães.
Apesar do aumento da infestação, Salvador tem apresentado queda acentuada no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya. Entre janeiro e abril deste ano, 116 casos de dengue foram confirmados. O número é cinco vezes menor que o do primeiro quadrimestre de 2016, quando 626 pessoas tiveram diagnóstico positivo.

A Embasa ainda não se posicionou sobre o assunto.

Com informações do Correio*

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