Sob aviso de “caso não haja melhoras nos investimentos”, a prefeitura de Salvador pode, em breve, romper o seu contrato com a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). Em nota publicada nesta sexta-feira (26), a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), concede a habilitação de três consórcios que ficarão responsáveis pela contratação para elaboração de um novo Plano Municipal de Saneamento Básico Integrado do Município (PMSB).

Segundo o titular da Seinfra e vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), o resultado do estudo pode sustentar a decisão de retirar da Embasa a administração da água e esgoto da capital, e de entregar a concessão do sistema da cidade para o setor privado.

Bruno Reis, que é um possível candidato do prefeito ACM Neto (DEM) à sucessão de gestão da capital, assegurou que a prefeitura e a Seinfra irão estudar e apresentar à Embasa quais são os investimentos necessários para satisfazer a gestão nos próximos anos.

Destarte, não é a primeira vez que a gestão municipal tem problemas com a estatal. Em maio do ano vigente, a Embasa firmou um acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a prefeitura, em que prometeu a adoção de uma série de medidas para resolver os problemas relacionados ao esgotamento sanitário da cidade. O acordo encerrou uma ação civil pública movida pelo MP-BA, que buscava a adoção de medidas administrativas voltadas à resolução da questão.

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