As informações foram divulgadas pelo diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Bezerra, durante uma coletiva nesta sexta-feira (14). Quatro policiais militares estão presos suspeitos de participar do latrocínio (roubo seguido de morte) contra o casal Renato Giffoni Habib e Nélida Cristina de Oliveira Habib, no bairro de Placaford, em Salvador. Um homem, que não é policial, também foi preso suspeito de participar do crime.

De acordo com publicação do G1 Bahia, o crime aconteceu no dia 25 de setembro do ano passado. Conforme a polícia, Renato, de 58 anos, e Nélida, de 55, foram encontrados amordaçados e com sinais de espancamento. O filho do casal, de 26 anos, conseguiu fugir da casa e sobreviveu.

Os PMs estão no Centro de Custódia Provisória da Polícia Militar, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. O outro suspeito de envolvimento no crime, identificado como Diogo de Souza Ricardo, está preso no Complexo Penitenciário da Mata Escura, na capital baiana. Três dos policiais e Diogo, foram presos em dezembro do ano passado por sequestro e extorsão às outras vítimas e desde então, não foram soltos. O flagrante foi feito em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Já o quarto policial só foi preso quando a Polícia Civil avançou nas investigações referente ao crime contra o casal. A polícia não divulgou a data da prisão do PM suspeito.

Conforme o tenente coronel da Corregedoria da Polícia Militar, Reni Pereira dos Santos, que também participou da coletiva de imprensa, os policiais suspeitos do crime contra o casal são Ronado Pedro de Souza (soldado do Subcomando Geral da PM), Henrique Paulo Chaves (Batalhão de Guardas do Complexo da Mata Escura), Marcos Vinícius de Jesus Borges Ciríaco (Rondesp Baía de Todos-os-Santos) e Jonas Oliveira (35° CIPM/Iguatemi).

Os policiais também negaram o crime de extorsão, assim como o latrocínio do casal Renato e Nélida.

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