Na Chipkos, fabricante americana da sandália em questão, o apelo não é exclusividade, tradição ou qualquer outro atributo clássico desse mercado, mas algo que está se tornando bandeira de muitos segmentos, a sustentabilidade. O preço salgado do modelo recém-lançado faz parte da estratégia de convencer o consumidor a comprar uma rasteirinha e ajudar a conservar uma floresta.

O chinelo mais caro do mundo, como a própria marca diz, faz parte de uma coleção limitada. Desenhada à mão pelo artista plástico americano David Palmer, o calçado pretende ser um chamariz para filantropistas interessados em ajudar a natureza. O design, convenhamos, não é lá muito atraente. Mas todo o valor da venda, segundo a empresa, será destinado para a conservação da floresta Guanacaste, na Costa Rica. E não é só isso. Quem comprar a relíquia terá um encontro com o artista e ganha duas noites no hotel “eco-friendly” Montage, em Beverly Hills.

A Chipkos nasceu depois que sua mentora, Priya Jaggia, fez uma viagem para a Índia e Jamaica. Lá ela usou e se encantou por sandálias no estilo indianas. Também teve contato com o Movimento Chipkos, que prega a não-violência e a preservação ambiental desde a década de 70. De volta a Califórnia, ela estudou meio ambiente e resolveu criar a marca.

Com o slogan “acreditamos que uma sandália pode proteger mais do que apenas seus pés”, a Chipkos tem comprometimento com a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. No planejamento está “salvar” florestas brasileiras. O modelo comum custa US$ 40.

As informações são do IG.