No dia 31 de julho a prefeitura de São Paulo e a Secretaria Estadual de Educação vão iniciar uma campanha de vacinação contra o sarampo nas escolas públicas da região. O objetivo é tentar conter o aumento de casos da doença no estado. As escola irão receber material de conscientização e servirão como postos de vacinação. O intuito é vacinar jovens a partir de 15 anos estudantes do ensino médio, mas a vacinação também se estenderá para as universidades paulistas. As informações são da Agência Brasil.

Devem ser imunizados todos os jovens entre 15 e 29 anos, independente de vacinas tomadas durante a infância. A meta é vacinar 3 milhões de pessoas até o dia 16 de agosto. De acordo com dados da prefeitura, os primeiros casos de sarampo na cidade de São Paulo surgiram em fevereiro. Desde então, a região já contabilizou 363 casos da doença, sendo 226 deles registrados somente no mês de julho. Até o momento, 484 casos de sarampo já foram confirmados.

Além de São Paulo mais seis estados brasileiros entraram em alerta neste ano. Na Bahia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), até o dia 1º de junho já foram notificados 143 casos suspeitos de sarampo. Desses, 58 estão sendo investigados. Os demais não foram confirmados. Em 2018, dos 425 casos notificados como suspeitos, apenas três foram confirmados, todos em Ilhéus, no Sul do estado.

A última vez que houve surto da doença na Bahia foi em 2006. Em 2019, até o momento, não existem registros de casos nos municípios baianos.

Contudo, no início de junho,  a Sesab anunciou que no período de 5 a 23 de agosto será realizada uma campanha multivacinação para as crianças, incluindo a vacina do sarampo.

Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral grade. A doença é transmitida pela tosse, fala ou espirro da pessoa infectada. O sarampo pode ser contraído por pessoas de qualquer idade; a única forma de prevenção é através da vacina.

Dentre os sintomas, o sarampo provoca, geralmente, febre muito alta, coriza, conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, conhecida como sinal de koplik, essas manchas antecedem de 1 a 2 dias antes do aparecimento das “famosas” manchas vermelhas. O vírus também pode provocar infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e neurológicas.

A identificação é realizada através da urina, nas secreções nasofaringes, no sangue, no líquor ou em tecidos do corpo pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR).

Tratamento

Não existe tratamento específico para a doença. É recomendável a administração da vitamina A em crianças, para reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. Já o tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.

 

 

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