O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) certamente está longe de ser o candidato favorito para a Presidência, segundo apontam as pesquisas de intenção de voto. Segundo divulgado pela colunista Carolina Brígido nesta segunda-feira (3), ele deve apelar para um plano B se a situação não melhorar.

Com 9% das intenções, Moro não decidiu se segue na corrida pelo Palácio do Planalto, ou disputa uma cadeira no Senado. Fontes próximas ao pré-candidato dizem que, caso não chegue a 15% até fevereiro, sua campanha será para senador.

A avaliação no entorno do ex-juiz é de que ele precisa de um mandato no próximo ano, seja qual for, principalmente após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar que a empresa americana Alvarez & Marsal diga quais foram os serviços prestados por Sergio Moro e quais os valores pagos.

O escritório o contratou em abril, assim que Moro deixou o Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele saiu do emprego em outubro, lançando-se pré-candidato.

Alvarez & Marsal é a empresa de consultoria que administrou judicialmente a Odebrecht, investigada pela Lava Jato e alvo de decisões de Sergio Moro na época. A suspeita é de que o ex-magistrado tenha atuado em um cenário de conflitos de interesses, favorecimentos, manipulação e troca de favores.

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