A secretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, disse nesta sexta-feira (14) que o estado não vai exigir o termo de recomendação preenchido pelos responsáveis para vacinação das crianças de 5 a 11 anos. O documento era uma orientação do Ministério da Saúde e não é cobrado em nenhuma outra vacina infantil.
“Pais ou responsável têm direito por sua criança. E isso foi acatado na reunião bipartite (da CIB). Pai, mãe ou responsável que levar seu filho vai vacinar. Só precisar de um mecanismo comprovação, um documento, de que é o responsável”, explicou Paim em entrevista ao Bahia Meio Dia, da TV Bahia.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, havia dito ontem que o documento seria necessário na capital. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chegou a divulgar o modelo a ser preenchido. Hoje mais cedo, ele disse que em caso de aglomerações nos postos, algumas orientações podem não ser seguidas.
“Se tiver risco de aglomeração, se por conta disso tiver grandes filas, eu vou abrir mão dessa exigência”, disse ele, que classificou a exigência de “irrazoável”.
A outra recomendação é aguardar 20 minutos no posto depois da imunização da criança, para verificar reação. “As crianças precisam ficar 20 minutos no local para primeiras avalições. Essa é uma recomendação do Ministério e do planeta, para que elas fiquem em observação nesse período”, diz.